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Entidades Sindicais debatem Medida Provisória do custeio e ‘reforma’ da Previdência

 

 

Entidades Sindicais debatem Medida Provisória do custeio e ‘reforma’ da Previdência

O sindicalismo foi duramente atingido dia 1º de março com a edição da Medida Provisória 873, que ataca brutalmente a arrecadação das entidades. Em meio a isso está a mobilização sindical contrária à Proposta de Emenda Constitucional sobre a ‘reforma” da Previdência que o governo Bolsonaro apresentou ao Congresso Nacional.

A questão do custeio e a resistência à PEC 6/2019 foram temas de debate nesta quarta-feira, dia 13/03/2019, na sede social da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Educação e Cultura – CNTEEC, Brasília-DF.

Para o representante da Confederação dos Servidores Públicos do Brasil –CSPB, Luiz Gonzaga de Negreiros, o encontro foi oportuno e positivo no sentido apontar ações estratégicas na direção de derrubar a MP 873 no Congresso Nacional, bem como para derrota-la na esfera judicial com os instrumentos jurídicos disponíveis.

O coordenador nacional do Fórum Sindical dos Trabalhadores (FST), professor Oswaldo Augusto de Barros, conversou com a Agência Sindical sobre a reunião com as Confederações filiadas.

“Essa MP mexe diretamente com todas as entidades sindicais. Ninguém escapa dos seus efeitos. É preciso analisar como se defender de mais esse ataque”, argumenta.

Para o coordenador do Fórum, o momento é delicado. “Por isso, é preciso agir rápido, mas com muita inteligência. Do contrário, poderemos ser derrotados, como fomos num passado não tão distante”, avalia Oswaldo.

Previdência – A proposta de reforma da Previdência já tramita no Congresso. O governo ainda não tem votos suficientes para aprova-la, mas está jogando pesado para aliciar deputados. O professor Oswaldo de Barros recomenda: “ Temos que marcar presença junto aos parlamentares. Não é ir la uma vez e pronto. E mostrar que estamos vigilantes, é fazer um corpo a corpo diário. Mostrar que estamos lá e não é só de passagem”.  Para o dirigente, é fundamental a união do movimento sindical em torno desses dois temas. “É no Congresso e nas ruas que a batalha será decidida. Não há tempo a perder. Temos que convencer os trabalhadores de que a reforma previdenciária vai prejudicar-los e muito. E temo, também, que mostrar aos deputados e senadores que acabar com os Sindicatos não irá solucionar os problemas do País, pelo contrário”, destaca o dirigente.


Secom/CSPB com informações da Agência Sindical