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SEST SENAT qualifica mototaxistas

 

 

SEST SENAT qualifica mototaxistas

O Sest/Senat acaba de diplomar mais uma turma do curso de qualificação de Motoboys, que eles chamam de “motociclistas de entrega rápida”, contando com 25 participantes filiados à Motoexpress. O curso teve carga horária de 44 horas sendo abordados vários temas, como segurança no trabalho, prevenção de acidentes, proteção individual do motociclista, Código de Trânsito Brasileiro (CTB), pilotagem defensiva, humanização no trânsito, condução econômica e inspeção mecânica-pequenos reparos. 

Outro curso para mototaxistas está seguindo no Sest Senat de Salvador (PItuba) que será encerrado dia 16 deste mês, promovido pelo Pronatec (Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego), criado pelo governo federal em 2011 a fim de ampliar a oferta de cursos técnicos no país. Este curso a ser concluído no próximo dia 16 de janeiro, é mais dirigido à mecânica de motos.

O medo causado pelo grande número de acidentes de veículos no país, além da crise econômica, vem reduzido as vendas e até mesmo a produção de motocicletas. Para a Abraciclo (Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Bicicletas e Similares), apesar de tudo, a moto é utilizada por milhões de brasileiros como um meio de transporte rápido, eficiente e barato, que traz benefícios como economia de combustível e a praticidade. Essas vantagens são superadas pelo fato de que as motos produzem alto índice de acidentes de trânsito.

Enquanto nas capitais a multidão de motoboys transporta mercadorias, no interior surgiram os mototaxistas, que transportam pessoas. O mototáxi surgiu de um lado, pelo consumidor que precisa de um meio de transporte barato e ágil, que vencesse as rotas dos ônibus urbanos. De outro, o desemprego e a facilidade na aquisição de motocicletas. No interior tem muitas pessoas que usam motos para tocar jegues, bois, ovelas e outros animais.

Para os passageiros de moto-táxi o veículo é a única saída para quem ganha pouco e quer se ver livre da morosidade dos ônibus. Todos são unânimes ao afirmar que o mototáxi é mais ágil, além de ser mais barato. A opinião é geral; foram os ônibus quem “empurraram” os passageiros para o mototáxi. O ônibus é mais demorado e custa quase o mesmo”.

A justiça, porém, tem decidido que os municípios não possuem competência para legislar sobre a matéria. A Abraciclo anunciou neste final do ano que nos quatro primeiros meses de 2015, em relação ao mesmo período de 2014, houve queda de 17,4% nas vendas. Na produção do mês de abril, a queda foi ainda maior: 30,7% de 2014 a 2015. Os números de fatalidades em acidentes são mais assustadores.

Outro elemento que contribui para o crescimento dos índices de acidente de veículos com moto é a falta de fiscalização, que permite a circulação de veículos com falta de equipamentos de segurança e documentação, além da falta de habilitação dos motociclistas. A fiscalização segura não teria como principal objetivo a apreensão e autuação de motoristas, mas sim a segurança e a preservação das vidas. A conjunção de todos os fatores proporciona o aumento nos índices.